terça-feira, 24 de abril de 2012

Elefantes com Futuro


20 Abril 2012
O novo filme da National Geographic sobre a Gorongosa, com o título "Elefantes com Futuro" (War Elephants na versão em Inglês) ganhou o Primeiro Prémio designado por "One In A Million" do Sun Valley Film Festival (Idaho, EUA).
Este Prémio foi atribuído ao melhor filme-documentário produzido com um orçamento inferior a um milhão de dólares e o filme será exibido pela primeira vez na televisão dos EUA no National Geographic WILD no Domingo, dia 22 de Abril.

De acordo com o comunicado de imprensa distribuído pela organização:
"O primeiro Sun Valley Film Festival, que decorreu de 15 a 18 de Março, foi um grande sucesso e apresentou em ante-estreia em Idaho o filme "Elefantes com Futuro."
O filme esgotou a lotação nas duas sessões em que foi exibido na Sun Valley Opera House e recebeu o Primeiro Prémio do Festival designado por "One In A Million", para o melhor filme-documentário produzido com um orçamento inferior a um milhão de dólares.

Bob Poole aceitou de forma animada e efusiva o prémio em nome do filme no Festival de Cinema de Sun Valley.
"Elefantes com Futuro" é protagonizado por Bob Poole e pela sua irmã, Dra. Joyce Poole, e ilustra os seus esforços para acalmar uma manada de elefantes traumatizados que estão entre os poucos sobreviventes de um trágico período de conflito civil.
Na estreia do filme no Sun Valley Film Festival estiveram presentes Bob Poole, cinematógrafo, Greg Carr, Presidente da Fundação Carr que colabora com o Governo de Moçambique na restauração do Parque Nacional da Gorongosa e Mateus Mutemba, Administrador do Parque Nacional da Gorongosa.


Para mais informações sobre o Sun Valley Film Festival pode visitar visit www.sunvalleyfilmfestival.org."




Fonte: http://gorongosa.blogs.sapo.mz/37910.html


LA.

domingo, 22 de abril de 2012

Os Dugongos do Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto


O nome dugongo vem da palavra malaia duyung, que significa sereia.

Os dugongos são mamíferos herbívoros marinhos roliços que se movimentam lentamente e que conseguem nadar a uma velocidade de 10-12 nós. São dóceis, mas não se aproximam muito do homem.

Vivem cerca de 70 anos e atingem a maturidade sexual entre os 10 e os 17 anos. No entanto apresentam uma taxa de reprodução baixa isto porque as fêmeas têm uma cria de cada vez e em cada 5 anos.

Devido à sua baixa fecundidade e às ameaças causadas pelo Homem, nomeadamente a redução do habitat e dos locais de alimentação (tapetes de ervas marinhas), a sobrepesa e a captura acidental com morte subsequente, nas redes de pesca, a população de Dugongos no Arquipélago do Bazaruto tem sido protegida desde 2006 pelo Programa Marinho em Moçambique apoiado pelo WWF US.

Este programa teve como objectivo assegurar a conservação da biodiversidade e processos biológicos nos principais sistemas marinhos costeiros de Moçambique, e simultaneamente assegurar que a gestão e uso equitativo dos recursos marinhos locais.

Segundo Lara Muaves de Brito e Abreu, do WWF Moçambique, “Houve um aumento do número de dugongos”. No entanto, não sabem o número, apenas que aumentou a frequência de visibilidade. “Agora é possível andar perto do mar a ser acompanhado por Dugongos”, acrescentou ela.

Durante os anos que vivi em Moçambique, vi apenas, um dugongo quando fui passar um fim de semana à Inhaca.

E foi com tristeza que em 2010 li uma notícia que dava conta da morte de dois dos três dugongos existentes nesta ilha por pescadores pondo desta forma em causa os vários esforços de conservação levados a cabo pelo WWF Moçambique, o governo e outros parceiros.

Para compensar em 2011, pude comprovar com alegria que programa implementado pelo WWF Moçambique no arquipélago do Bazaruto está a dar frutos, não só porque vi um dugongo, mas também pela conversa que tive com a população, que se mostrou bastante sensibilizada. 


Houve um ilhéu que me confidenciou que teve familiares que morreram sem terem visto um dugongo e que ele próprio, só de 2010 para cá é que tem visto com mais frequência esta espécie.

LA.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Tema 2 - Ameaças à biodiversidade


A história da vida na Terra tem sido uma sucessão de espécies com desaparecimento de algumas e a evolução de outras. As extinções têm ocorrido constantemente ao longo dos temos geológicos mas, em regra a diversidade especifica tem sido mantida, embora com flutuações. A Terra já enfrentou 5 extinções em massa, também designadas pelas “Big Five”.

Segundo Ahmed Djoghlaf (secretário executivo da Convenção para a Diversidade Biológica da ONU):
 "Estamos a experimentar a maior onda de extinções de espécies depois do desaparecimento dos dinossauros. A cada hora, três espécies desaparecem. A cada dia que passa, extinguem-se mais de 150 espécies. A cada ano, entre 18 mil e 55 mil espécies desaparecem do mundo".

Podemos desta forma encarar a extinção como um processo natural. O que já não podemos aceitar como natural é a velocidade a que atualmente as espécies estão a desaparecer!

Porquê?

Se compararmos a taxa de extinção das espécies ao longo da história geológica, percebemos que atualmente esta taxa é 100 a 1.000 vezes superior à taxa natural, e muito mais elevada do que a taxa que permite o aparecimento de novas espécies.

Nos últimos 50 anos, como o aumento do crescimento demográfico, do desenvolvimento económico e dos anseios por melhores condições de vida, o ser humano provocou alterações rápidas e extensivas no meio ambiente do que em qualquer outro período da sua história. O resultado foi uma perda relevante e em alguns casos irreversível da diversidade na vida da Terra, comprometendo desta forma as gerações futuras.

Mas, o que ameaça a biodiversidade?
São várias as ameaças à biodiversidade. A atividade humana é considerada a principal responsável. De acordo com o Millennium Ecosystem Assessment, realizado entre 2001 e 2005, a mudança dos padrões globais da biodiversidade está relacionada:  

a) Indiretamente com aspetos demográficos, económicos, sociopolíticos, culturais, religiosos, científicos e tecnológicos;  

b) Diretamente com a alteração dos habitats, alterações climáticas, introdução de espécies exóticas, sobre-exploração de espécies e poluição:
  •   Alteração dos habitats
A perda e degradação de habitat são a principal ameaça à biodiversidade. Afetam 86% de todas as aves ameaçadas, 86% dos mamíferos ameaçados e 88% dos anfíbios ameaçados.
Fenómenos naturais como a seca, os vulcões, o fogo, as pequenas variações de temperatura, as chuvas sazonais e os terremotos são causas naturais de perda de habitat. Contudo as principais razões da fragmentação, degradação e perda dos habitats, são as alterações no uso dos solos pelas atividades humanas como agricultura, pecuária, desenvolvimento de infraestruturas, exploração de recursos florestais e rápida urbanização.

Factos: As terras agrícolas cobrem mais de 25% da superfície terrestre, exceto a Antártida. Nos últimos tempos, a superfície das matas na Terra teve redução de 40%, os pântanos, de 50%, os recifes de coral, de 20% e os mangais, de 35%.
Factos: A pesca em alto mar causa grandes danos nos fundos submarinos, com uma perda potencial de milhões de espécies e recursos genéticos associados. Quase dois terços (60%) dos grandes rios foram perturbados por barragens e canais. A população utiliza 45% da água que alimenta os rios. O Mar de Aral, que no passado era o 4º maior mar interno do mundo, poderá desaparecer na próxima década.
  •   Alterações climáticas
Desde a sua origem que o planeta Terra tem sofrido periodicamente alterações no clima, alternando entre períodos glaciares e outros com clima mais ameno. Estas variações climáticas podem ser explicadas devido às alterações na intensidade da radiação solar, à inclinação do eixo da Terra e à curvatura da sua órbita em torno do Sol, que modificam o clima numa escala de milhares de anos. Outros fatores que influenciam o clima são a disposição dos continentes e as correntes marinhas.
No entanto, desde a revolução industrial, a ação do Homem tem produzido alterações climáticas, principalmente através da emissão de gases com efeito de estufa, que provocaram um aquecimento global do clima. O aumento de temperatura média é acompanhado por fenómenos meteorológicos extremos mais frequentes, que afetam o bom funcionamento dos ecossistemas.

Factos: O aumento da temperatura dos oceanos e as alterações químicas induzidas pela absorção de dióxido de carbono poderão provocar a morte de 95% dos corais da Grande Barreira, na Austrália, até 2050.
Factos: Em África, secas mais longas e a pressão sobre o habitat já fragilizado deixam os elefantes muito vulneráveis às mudanças climáticas.
Factos: Na Ásia, a elevação do nível do mar poderá causar o desaparecimento dos mangais, apresentando um risco para a viabilidade da economia local.
  •   Introdução de espécies exóticas
A maioria das espécies é impedida de se expandir por barreiras físicas, ambientais e climáticas. A introdução de espécies exóticas pode ser acidental ou intencional e é considerada a segunda maior causa de extinção de espécies, uma vez que interfere na organização das relações entre espécies e prejudica os serviços fornecidos pelos ecossistemas, particularmente em ecossistemas isolados, como rios e ilhas. A frequência de introdução destas espécies aumentou de forma significativa nos últimos anos, devido às atividades humanas (turismo, comércio) e ao crescimento demográfico.

Factos: A introdução da perca do Nilo no Lago Vitória, na África, provocou a extinção de 200 espécies de peixes endémicas.
Factos: A importação do sapo cururu (bufo marinus) pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país, tornou-se noutro problema para os produtores, e não numa solução, uma vez o animal se revelou num predador voraz de répteis e anfíbios nessa região.
  •  Sobre-exploração de espécies
A sobre-exploração da biodiversidade por atividades, como a caça, a pesca e a extração de matérias-primas, desgasta esse capital natural, perturbando as relações no ecossistema, diminuindo o número de espécies e a riqueza do potencial genético, o que pode provocar a extinção de espécies.
Estima-se que, com a atual taxa de extração, todas as espécies de peixes atualmente comercializadas no mundo serão extintas até 2048. 

Factos: A pesca do bacalhau no Atlântico, uma das mais produtivas do mundo, é avaliada hoje a menos de 1% de sua capacidade original, com efeitos devastadores nas comunidades locais. 
Factos: Na Ásia, a exploração da madeira para a construção destrói grandes extensões de florestas tropicais, riquíssimas em biodiversidade. 
Factos: A caça, especialmente em África, reduz a diversidade das espécies de animais de grande porte, como o elefante, o rinoceronte e a girafa.
  •   Poluição
A poluição resultante da atividade humana é também uma grave ameaça à biodiversidade do planeta. A mesma é caracterizada quando o volume de resíduos produzidos pelo Homem é maior do que a capacidade do ecossistema em absorvê-los sem ter de alterar seu próprio funcionamento.
Os Gases com efeito de estufa, os fertilizantes, os efluentes agrícolas e os resíduos tóxicos prejudicam os ciclos e relações no ecossistema, afetando negativamente a biodiversidade. 
Factos: Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país. 

...

A mãe natureza sempre nos alimentou, curou e protegeu. No entanto, hoje já não suporta a pressão que a humanidade lhe tem provocado. Precisa urgentemente de ser alimentada, curada e protegida. 

Temos que agir já e de forma preventiva (Princípio da Precaução – CNUMAD, 1992). Temos tecnologia e capacidade para mudarmos o mundo, e só falta na verdade uma consciencialização mais ampla dos verdadeiros problemas que estamos a enfrentar. 

Não nos devemos acomodar e esperar pela confirmação das previsões para então tomarmos medidas corretivas, geralmente caras e ineficazes.


LA.
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Bibliografia e Webgrafia:
Documentação gentilmente cedida pela professora
Millennium Ecosystem Assessment (2005) Ecosystems and Human Well-being: Biodiversity Synthesis. World Resources Institute, Washington, D.C., pp 8-10 e  42-59.
http://www.acpo.org.br/princ_precaucao.htm- consultado a 18 de Abril de 2012

domingo, 15 de abril de 2012

Porque é a biodiversidade importante


Porque é a biodiversidade importante

A biodiversidade suporta a vida e fornece múltiplos meios de subsistência. É uma fonte de bens disponíveis incluindo alimentos, medicamentos e materiais de construção. Tem um papel essencial na regulação de processos naturais e dos sistemas de suporte da vida na Terra, como por exemplo, a formação do solo, a purificação da água. Executa funções de polinização de colheitas com valor comercial e realiza o controlo biológico de pragas e doenças. É também considerada como uma fonte de enriquecimento e bem-estar espiritual e religioso


Talvez mais importante que tudo, a biodiversidade é a base para a evolução e adaptação a ambientes em transformação, o que a torna essencial para a sobrevivência da vida.


Desta forma a biodiversidade interessa a todos, uma vez que a sua perda empobrece o ambiente e reduz a sua capacidade de suporte da Humanidade, agora e no futuro.

LA.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Jovem bióloga portuguesa descobre maior insecto subterrâneo terrestre da Europa


O maior insecto subterrâneo terrestre da Europa foi descoberto nas grutas do Algarve pela bióloga portuguesa Ana Sofia Reboleira, aumentando para sete as espécies novas descobertas em Portugal por esta jovem. Vulgarmente conhecido como ‘peixinhos-de-prata’ ou ‘traças-dos-livros’, o insecto tem o nome científico de Squamatinia algharbica e, segundo a bióloga Sofia Reboleira, “tem a particularidade de ser o maior insecto subterrâneo da Europa e o segundo maior tisanuro do mundo”.

Com três centímetros de comprimento, sem olhos, despigmentado e possuindo apêndices como antenas e cercos “extremamente desenvolvidos”, o insecto é um novo género e uma nova espécie, que “vive apenas nas grutas do Algarve, desenvolvendo todo o seu ciclo de vida no meio subterrâneo e não sobrevivendo no exterior”, explica a bióloga.

Trata-se, de acordo com Ana Sofia Reboleira, de “uma relíquia biogeográfica, que terá sobrevivido a vários episódios de alterações climáticas, refugiado no meio subterrâneo” que habita, ou seja, nas mesmas cavidades de grutas do maciço algarvio onde a bióloga descobriu igualmente um pseudoescorpião gigante, descrito em 2010. O insecto foi há poucos dias publicado na revista cientifica da especialidade “Zootaxa”, descrito pelo entomólogo Luís Mendes, do Instituto de Investigação Científica e Tropical.

A descoberta ocorreu no âmbito do doutoramento de Ana Sofia Reboleira no Departamento de Biologia e Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro, orientado pelos professores Fernando Gonçalves (do Departamento de Biologia da mesma universidade) e Pedro Oromí, da Universidade de La Laguna, em Espanha.

Com esta aumentam para sete as novas espécies já descritas pela investigadora e bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia que tem contribuído para o reforço do património biológico de Portugal e alertado para a importância destas espécies como “um valor natural em risco pela falta de medidas específicas de protecção para os habitats subterrâneos”.

 
Tem três centímetros de comprimento, não tem olhos, é despigmentado e possui apêndices como antenas.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB)







 Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB)
A Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) é o acordo internacional mais importante sobre diversidade biológica, uma vez que assegura a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável dos seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados do uso dos recursos genéticos.

Para a prossecução destes objetivos a CDB preconiza a existência de estratégias internacionais e nacionais que enquadrem a adoção de medidas destinadas a promover a conservação da natureza e a utilização sustentável da biodiversidade.

Surgiu durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - CNUMAD, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 e foi assinada por mais de 160 países, entrando em vigor em Dezembro de 1993.

O Brasil é considerado o país portador da maior biodiversidade do mundo, uma vez que apresenta aproximadamente 20% das espécies conhecidas, no entanto não sabemos quantas espécies existem no mundo (as estimativas variam entre 10 e 50 milhões). Em 2006, recebeu em Curitiba, a 8ª Conferência das Partes da CDB.
(Cartaz de Divulgação da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica que ocorreu em Curitiba/PR em 2006).

LA.

domingo, 8 de abril de 2012

TEMA 1 - Biodiversidade

Biodiversidade

A Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade reconhece que a biodiversidade do Planeta está agora mais ameaçada do que em qualquer outro período histórico. Estima que cerca de onze mil espécies de plantas e animais correm o risco de extinção iminente num futuro próximo.

A nossa responsabilidade na manutenção da biodiversidade é muito maior do que compreendemos, isto porque não compete apenas aos biólogos, ecólogos, conservacionistas, políticos preocuparem-se com estas questões. A diferença será feita quando todos nós, enquanto sociedade, nos consciencializarmos que o problema é tão nosso e que a solução, se ainda houver tempo, e acredito que haja, também é nossa.
 Mas o afinal o que é a biodiversidade?

O termo diversidade biológica foi “criado” por Thomas Lovejoy em 1980, contudo a palavra Biodiversidade só foi aplicada pela primeira vez pelo entomologista Edward O. Wilson em 1986, num relatório apresentado ao primeiro Fórum Americano sobre a diversidade biológica, organizado pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA (National Research Council - NRC).

A biodiversidade pode ser percebida de distintas formas por diferentes grupos de interesse, podendo seu valor ser avaliado mediante critérios distintos. Possui valor intrínseco e também valores ecológico, genético, social, económico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético; não havendo desta forma uma definição estandardizada.


Ø  Taxonomistas

A biodiversidade é quantificada através da medição de números e de diferenças entre atributos taxonómicos (Gaston, 1996; Humphries et al. 1995).

Desta forma quanto maior for o número de espécies por unidade de área, maior será a probabilidade de se assegurar uma elevada representação de caracteres genéticos.

Uma abordagem mais complexa assume que as espécies não têm o mesmo valor e que este é atribuído consoante o grau de diferenciação entre os organismos.


Ø  Conservacionistas

Valorizam o raro, o belo e o pouco habitual. Assim o conceito de raro permite uma aproximação ao grau de vulnerabilidade (ou ameaça) de uma espécie a processos de extinção, se bem que esta associação logica ainda se encontra por validar.


Ø  Ecologistas

A biodiversidade está associada aos conceitos de riqueza (medida que confere mais peso as espécies raras) e de equitabilidade (medida que confere mais peso as espécies comuns).

A utilização destas medidas de diversidade está relacionada com a hipótese diversidade-estabilidade (MacArthur, 1955), segundo a qual os ecossistemas são tanto mais estáveis, quanto maior a diversidade que contiverem.

Assim sendo, numa primeira fase podemos entender equivocadamente biodiversidade como riqueza de espécies, ao restringir o conceito somente à diversidade de espécies, tornando-o desta forma vago.

Em 1982, Bruce Wilcox numa conferência em Bali (World National Parks Conference), definiu diversidade biológica como: “ a variedade de formas vivas… em todos os níveis de sistemas biológicos (ou seja, molecular, organismo, populacional, de espécies e ecossistemas)...".
Já em 2004, no livro “Biodiversity: an introduction” Kevin J. Gaston e John I. Spicer definem biodiversidade como: “variação da vida em todos os níveis de organização biológica”.
Falar de biodiversidade não é tarefa fácil. Trata-se de um tema complexo e abrangente.
Em jeito de conclusão, podemos dizer que significa a diversidade da natureza viva, isto é, a totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região.
LA.


Bibliografia e Webgrafia:

Araújo, M. – Avaliação da biodiversidade em conservação. Silva Lusitana 6(1). (1998), p. 1-19. Consultado a 5 Abril de 2012.


http://www.cbd.int/, consultado a 6 de Abril de 2012

http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade, consultado a 6 de Abril de 2012

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Adicionar Blog do Sapo Barra Lateral

Boa noite,

Amigos,

Em virtude de uma solicitação do nosso colega J.Leite, e tendo em conta que eu tenho feito alguns trabalhos com o colega P.Matos, este último pediu-me para em conferência skype, nomeadamente usando a funcionalidade partilha de ecrã testarmos uma solução.

Assim, em conjunto validámos, a seguinte:

1º Passo -  Pressionar a barra lateral Esquema
2º Passo - Adicionar mini aplicação

 3º Passo - Adicionar HTML/JavaScript

  4º Passo - Adicionar o código que coloco de seguida

<p>
<img border="0" src="http://c1.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/o8c0689aa/10588809_7M6zm.gif" width="61" height="50" />
<font size="2" face="arial" style="background-color:white;">
<a href="http://cork-cell.blogs.sapo.pt/" >Paulo Matos</a>  </font size="3" face="arial" color="white" style="background-
color:black;"></p>

 5º Passo - Guardar e ver o efeito final!



....

Até pode parecer fácil... mas não foi assim tão fácil... Espero que pelos prints seja mais elucidativo.

LA.